sexta-feira, 29 de abril de 2011

Longevidade das Vacas






                                                        VACA
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Bovinae
Género: Bos
Espécie: B. taurus

A vaca é talvez o animal mais representativo da quinta. É também aquele que, por norma, mais interesse desperta.

Utilização
Os agricultores que criam vacas fazem-no com duas intenções, produzir leite e, posteriormente, aproveitar os animais para a produção de carne.

Raças
Os melhores machos são aproveitados para reprodutores, os restantes são enviados para abate.
Em Portugal, há raças de vacas quase estritamente leiteiras, casos da Turina e da Frísia, e outras que são criadas fundamentalmente para abate e produção de carne, como as raças Mertolenga, Alentejana, Charolesa, Barrosã, entre outras, já que a qualidade da carne e os níveis de segurança destas raças em relação a doenças graves são elevados.

Existem ainda algumas raças autóctones que se encontram em perigo de extinção, por isso o governo Português tem dado subsídios para tentar manter essas raças com exemplares suficientes para evitar esse risco.

Como vivem
As vacas vivem geralmente num local que se chama vacaria, aqui dormem e comem o feno e as rações.
Na hora da ordenha, também é neste espaço, ou noutro imediatamente contíguo, que esta operação é realizada.

A vaca é um mamífero com úbere, que tem quatro tetas, por aí é extraído o leite. Actualmente, quase toda a ordenha é feita mecanicamente, embora algumas pessoas, as que têm poucas cabeças de gado, o façam geralmente da forma tradicional, à mão.

Durante o dia, se estiver bom tempo, as vacas vão até ao pasto, para tranquilamente pastarem alguma erva e fazerem um pouco de exercício.

Estômago
As vacas são ruminantes, o que significa que têm um estômago com quatro cavidades. Numa primeira fase, a vaca come sem mastigar e toda essa comida é enviada para uma cavidade própria. Passadas algumas horas, essa comida é regurgitada para a boca da vaca, onde é então lentamente mastigada e novamente engolida, para então, sim, ser feita a digestão.

Gestação
O tempo de gestação das vacas é de nove meses. Ao fim desse tempo nasce uma cria, a que se chama vitelo ou bezerro.
À semelhança do que acontece com os humanos, podem acontecer nascimentos múltiplos, mas não é o mais comum.

O estrume produzido pelas vacas é um bom fertilizante e pode ainda vir a ser utilizado como fonte de combustível, no futuro, estudos recentes apontam nesse sentido!

Produção
Uma vaca produz, em média, 20 L de leite por dia, havendo animais de raças de grande qualidade, que podem dar até 30 L.

Longevidade
Uma vaca pode viver cerca de 15 anos e pesar 600 kg.

(Fonte: http://www.bicharada.net/animais/animais.php?aid=97)

domingo, 24 de abril de 2011

Vitelo com artrogripose


CASO CLÍNICO: Vitelo com Artrogripose

Anamnese: Vaca (freguesia de Lomba de São Pedro, ilha de São Miguel, Açores) com distócia com apresentação fetal posterior e membros flectidos. O resultado do parto foi um nado-morto com deformação e rígidez em articulações dos membros posteriores e também no membro anterior esquerdo.

A palavra artrogripose é derivada de palavras gregas: arthro, articulação e gryposis, curvada. (Fonte: http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_12_artrogripose.htm).

Defeitos congênitos são anormalidades estruturais ou funcionais presentes ao nascimento, que acometem os sistemas parcial ou totalmente (ROTTA et al., 2008). Apresentam distribuição mundial e podem causar danos reprodutivos, como aborto, malformações, retardo de crescimento intra-uterino e deficiências funcionais (PIMENTEL et al., 2007).
A grande maioria desses defeitos ocorre esporadicamente, embora possam ocorrer sob forma de surto, associados a agentes infecciosos ou não e podendo apresentar etiologia múltipla (KIRKBRIDE, 1992; BARR & ANDERSON, 1993). As causas podem ser genéticas, ambientais ou multifatoriais. Entre os principais fatores ambientais ou fatores de risco envolvidos, incluem-se os nutricionais, a presença de teratógenos como a radiação, o uso da cortisona, a ocorrência de doenças maternas, traumatismos, a utilização de drogas como os benzimidazóis e a ingestão de plantas tóxicas; os fatores físicos do útero, relacionados às quantidades anormais de líquido amniótico (GERALDO NETO et al., 2001; PUGH, 2004; FELIPE, 2003). Alguns destes fatores estão intimamente relacionados às práticas rudimentares de manejo nutricional, sanitário e reprodutivo adotadas pelos criadores (PINHEIRO et al., 2000). Dos agentes virais, o vírus da diarréia viral bovina (BVDV) é importante causa de hipoplasia cerebelar, braquignatismo, hidrocefalia, porencefalia, artrogripose e desmielinização da medula espinhal em bovinos (ROEDER et al., 1986; ROSS et al., 1986). (Fonte: http://www.revistas.ufg.br/index.php/vet/article/view/7706/5468).

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Distócias por desproporção feto-materna


               Assunto: Partos com desproporção feto-materna.
Nem sempre é fácil decidir por uma cesariana ou uma tracção mais forçada para realizar um nascimento com sucesso. Contudo, a decisão certa salva a vaca (normalmente de 1ª barriga) e seu vitelo (a) ou pelo contrário "perdem-se" ambos. As piores consequências de uma tração forçada é a paresia pós-parto e as lacerações vaginais, cervicais e/ou uterinas na mãe e um nado-morto. Uma cesariana, nem sempre permite o nascimento de um vitelo vivo, quando é a decisão de último recurso, devido  ao momento do nascimento ser retardado.
Esta semana, tive dois casos muito idênticos em que o desfeixe foi muito diferente. Dois partos distócicos por inclinação lateral da cabeça (16/17 Abril). Em ambos os casos, após reposição da cabeça no canal pélvico, os vitelos nasceram (mas já sem vida) e embora, uma novilha tenha ficado bem, a outra ficou com lesão nervosa posterior e apresenta dificuldades em permanecer em estação. Espero que consiga recuperar (para seu próprio "bem", do dono e meu)!!!!!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Curso de Reprodução - ÚLTIMA aula prática

 Dois irmãos muito diferentes!!!!

                            Corno uterino direito gestante e aplasia segmentar do corno uterino esquerdo

Aplasia segmentar do corno uterino esquerdo com presença de conteúdo de consistência firme

                        Conteúdo de consistência firme - feto mumificado/macerado? (incisão)

                                                                 Útero grávido
Duas "gerações" lado-a-lado ou a mesma!?. O corno uterino esquerdo tinha material mumificado/macerado? do resultado (falhado) de uma fecundação anterior (ou da mesma?!) que o corno uterino direito que apresentava um feto perfeitamente normal.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Clínica de Pequenos Animais



                    
 Dia de serviço: Terças-feiras, 17:30-19H, Local: Serviço de Desenvolvimento Agrário de São Miguel, Quinta de São Gonçalo, Ponta Delgada.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Curso de Reprodução - aula prática (Matadouro de São Miguel)

Ovário (folículo dominante)

Ovário (foliculo e corpus albicans)


Ovário (4 folículos)

Quisto Luteínico

Quisto Luteínico (incisão)

Corpo lúteo (incisão)

Ovário (foliculo e corpo lúteo)

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Caso Clínico: "Presente de Natal" - 26/12/2010, 6:30, Arrifes. Distócia,  apresentação fetal posteior com um membro flectido. Como existia rigidez articular foi impossivel reposicionar o MPD. Foi realizada fetotomia parcial, extracção do feto e membro incidido.
O vitelo apresentava deformação nos 4 membros - artrogripose.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Curso de Reprodução - aula prática

Quisto Ovárico (Folicular)

Quisto Ovárico (incisão)

Quisto Ovárico (Luteínico)


Cervix (incidido) com presença de uma porção de osso (resto de feto macerado?)